26 julho 2012

Love Love Vampire! Cap 1


Olá de novo!!! Eu vim postar que não é apenas a nee-chan (Megumi-chan) que cria as histórias, acreditem, eu também!!!
Minha história é o seguinte-

Sinopse - Alíria é uma garota filha de donos de uma "Livraria cafeteria", onde as pessoas podem comprar, e ler livros, porém, um dia voltando pra casa, se depara com a loja de seus pais e entra, lendo seu livro favorito encontra um garoto, do qual nem conhece. Ambos começam a conversar, mas acontece um blackout e...?!

Então espero que curtam "Love Love Vampire!"


A única pessoa que não posso esquecer... A única pessoa que poderia me fazer feliz, agora... Está na minha frente... Sofrendo, por mim...!
Cap 1
Andando por uma estrada indo para casa, olho pro lado, uma loja incrível. - Incrivelmente regida pelos meus pais. - Uma livraria meio cafeteria. E penso bem: “Aproveito um chocolate quente lendo um livro (Que adoro) em dia de inverno (adoro mais ainda), ou vou para casa ver TV e fazer o dever de casa?” De alguma forma a resposta é obvia!
Então entro na loja que é uma livraria para os clientes lerem o livro que irão comprar, ou o livro que já compraram e estão lá apenas para relaxar e ler. Dou um olá para meus pais e para alguns dos funcionários de lá. Pego um livro, peço um chocolate quente e sento para ler. Era um conto... Sobre um vampiro que se apaixona por sua presa que é de uma família de caçadores de vampiros, eu já estava no meio dele. Era um conto um tanto lindo. Acontecia no Japão, antigamente, onde tinha aquelas roupas chamadas kimonos, e grandes senhorios e senhorias. A pessoa que o vampiro amava era tipo uma “Princesa”. – A cada pagina que eu passava, eu queria ler mais...
- Que belo sorriso você tem ai. – Um garoto falou...
Tomei um susto. – O jeito em que falou... Na minha mente era como um personagem da história.
- Há! Desculpe! Eu não queria te assustar assim...! – O tal garoto falou
- Tudo bem. Eu que estava envolvida até demais... – Respondi um pouco nervosa e envergonhada
Olhei para ele mais atentamente... Um garoto um tanto diferente... Muito belo diria... Olhos castanhos com riscos verdes, ele estava bem próximo dava para notar. Cabelos cor de... Chocolate...
Então o percebi olhando para meu livro.
 - Está interessado...? – Tive que perguntar
- Gosta de livros? – Ele disse olhando bem para mim
- Sim, acho que até demais! (risos), e você? Gosta deles? – Acabei dizendo, dando uma de curiosa
- Acho que sim, parece que às vezes reflete a vida de alguém, não acha? – Ele me olhava, mas... Seu olhar não era para mim exatamente... Era para bem além.
- Refletir? – Perguntei, tentando alcançar aqueles olhos
- Sim, esse livro... É sobre um vampiro que se apaixona por uma garota filha de seu próprio caçador, não? – Ele disse, porem voltando seu olhar para o livro
- Sim. – Respondi de absoluto
- Não parece mais uma história de Romeu e Julieta? – Ele falou, olhando de novo para mim, com um sorriso, não grande, mas perceptivo.
- Porém Shakespeare não viveu isso. – Respondi o desafiando
- Sim, mas quem sabe não essa história e sim o sentimento? – Ele falou
- Como assim? – Eu tentava entender
- Quem sabe ele não amou alguém de uma família rival? Porém criou uma história, para refletir esses sentimentos? E como talvez... Ele soubesse que... Não ia dar um final feliz? – Sua voz... Uma melodia tentadora e sedutora...
De repente, ele parecia... Estar falando de si mesmo...?
- Por que... Está chorando? – Ele me perguntou um tanto surpreso
- Hem? – Eu falei sem mesmo saber...
Botei a mão em meu rosto e percebi que estava chorando.
- Como assim...? – Eu... Não estava entendendo...
- Aqui, não se deixe levar, são apenas vagas palavras minhas... – Ele falou, estendendo a mão com um lenço
- N-não fale assim! – Eu falei subitamente
Acho que falei um pouco alto demais... – Todos estavam me olhando...
- Não fale assim... – Eu repeti um pouco mais baixo
- Por quê? – Ele dessa vez olhava direto... Para mim.
- P-palavras não são coisas vagas... São coisas que... Temos que ter cuidado ao usá-las por que de certa forma, se as utilizarmos de forma incorreta... Podem machucar muito uma pessoa... – Eu disse, seus olhos me deixavam sem ar...
Ataque cardíaco...? – Um pequeno comentário sarcástico *
Então ele deu uma pequena risada, era um tantinho só agradável de ouvir...
- O jeito que você fala... Parece uma professora de português...! – Ele disse
- É-é tão estranho assim?! – Eu era estranha...?
- Acho que você lê livros demais... – Ele disse
- Às vezes o contrario... – Murmurei bem baixo, ao ponto dele não entender
- Que? – Ele acabou não entendendo
- Nada... Nada... – Eu disse apenas olhando para o lado tentando esconder o fato que eu adorava formular histórias
- Posso me sentar? – Ele disse
- Sim, à vontade. – Eu respondi
Ele deu outra risada e junto dela o meu rosto corado.
- Foi mal... Nem disse meu nome... – Eu acabei dizendo
- Tudo bem nem eu... – Ele falou
Percebemos a situação e rimos.
- Bem, meu nome é Alíria. Um pouco estranho não é? Pode me chamar de Ali. – Eu falei
- Al... – Quando ele tentou falar...
Tudo se escureceu, estava de noite e a luz havia acabado. Um grande e terrível blackout. Eu estava em pânico. Eu tenho... Não sei como... Um trauma de escuro... – Então me abaixei segurando fortemente minha cabeça... E assim... Senti-me sendo entrelaçada por braços que eram fortes, mas que me seguravam gentilmente.
Ao abrir meus olhos... Percebi que estava numa cama, em um gigantesco quarto, onde eu estava sozinha, ou pelo menos achava que estava. Olhei para o lado, lá estava, aquele garoto da livraria com um livro na mão. Um livro que... Era aquele que eu estava lendo! Então ele me olhou:
- Você acordou Ali? – E disse meu nome, me parecia algo familiar...
- Não, estou dormindo. – Eu disse, sarcasmo é uma desgraça
- Olha uma sonâmbula. – Ele disse apontando para mim
- Deixa de brincadeira! – Eu aumentei o tom de voz, eu não sabia o que estava acontecendo, isso seria uma ação normal
Então ele me olhou sério, e eu por minha vez o encarei também.
- Onde estou? – Eu perguntei, dessa vez nossos olhares se cruzavam
Ele fechou o livro, levantou da poltrona. Então passou para cama, sentado ele me chamou fazendo um gesto para eu me aproximar. Quando me aproximei, ele me puxou e... Mordeu meu pescoço...!
- O-o que você está... Fazendo...? – Eu...
Ele retirou suas “presas” de meu pescoço e o lambeu, pois já estava escorrendo sangue...
- Você é minha... Ok? – Sua voz era séria
- O-o que você...?! – Eu mal conseguia terminar a frase
Eu o olhei, e ele estava... Com lagrimas nos olhos...
- E-espera... Por que você está... Chorando...? – Eu disse... Sua mesma frase...
Ele me abraçou e sussurrou no meu ouvido:
- Esperei muito... Então agora você é só minha.
E varias, varias vezes sussurrou que eu era dele. – Então ele dormiu, e agora aqui estou eu, que nem uma pedra.
- Certo revisando. Eu estava na livraria dos meus pais lendo um livro e tomando um chocolate, então conheci um garoto, comecei a conversar com ele, então já de noite a luz caiu, senti que alguém me abraçou e então sem perceber adormeci, logo após acordei numa cama em um quarto gigantesco, com aquele mesmo garoto sentado numa poltrona ao lado da cama, quando tentei tirar satisfações ele me mordeu como um vampiro, depois me agarrou me dizendo que me esperava por muito tempo e que eu era dele. Realmente isso é possível?! – Essa era a pergunta que me corrompia...
- O nome desse garoto é Allan. – Ele disse
Como ele estava agarrado a mim eu apenas tive que olhar para o lado, já que eu também estava de frente:
- E agora que você vem me dizer seu nome? – Eu disse
- Sim. – Ele falou
Não me agüentei, por mais que eu estivesse estressada com ele, eu tive que da uma risada ou outra.
- Sabia que é ótimo escutar seu riso...? – Ele disse
Uma mão dele estava como um travesseiro e a outra me abraçando, e essa mão que estava me abraçando apenas se levantou e se locomoveu para um suave acaricio em minha bochecha, que agora também se moveu para um vermelho pimentão!
- O que você quis dizer com “te esperei por muito tempo” ? – Queria saber mais...
Virados de lado de um jeito que nos encarávamos, a mão que me fez um acaricio, apenas começou a brincar com o meu cabelo:
- Era uma vez uma garota que não acreditava em amor de verdade, que as pessoas só se juntavam por simples acasalamento para se reproduzir... – Ele começou a...
Uma história? Mas uma história fala mesmo isso...?!
- Ela tinha 14 anos, e em seu aniversário de 15 anos ela estava um pouco mais bela do que de costume, pois era muito linda. – Ele não sabe contar história, é péssimo - Porém seu aniversário havia muitas pessoas e ela não se sentia bem no meio dessa multidão... – E assim ele continuou
- Dá para contar algo descente se for apenas me falar uma história?! – Eu disse, a minha pressão...
- Então ela foi para o jardim de sua grande casa, incrivelmente o céu estava extremamente estrelado e a lua havia um brilho intenso, quando ela escutou alguém falando: “Se continuar aqui acabará pegando um resfriado”, ela respondeu: “Eu entendo, obrigada pela preocupação, mas pode voltar para festa”, e ele olhando bem no fundo de seus olhos disse: “Você deveria parar de fingir é meio chato”, e ela “Fingir...?”, e mais uma vez ele respondeu, porém agora com um sorriso no rosto e estendendo a mão: “Se você me diz que aquelas caras e bocas eram de verdade eu irei embora, porém se me disser que é mentira não terei escolha a não ser raptar você.”, ela corou e percebeu seu coração bater muito forte e rápido então disse: “Era mentira, então, me levará daqui?”, e ele por sua vez pôs fim na conversa: “Se eu soubesse que era assim tão fácil, acho que teria te levado a muito tempo.” E então ele a pegou como uma princesa e os dois fugiram felizes para sempre. – Ele terminou...
Eu olhei para ele:
- É isso? – Eu falei incrédula
Não estávamos mais deitados, na verdade ambos estávamos sentados.
- Sim, esplendido não acha? – Narcisista...
Eu fui obrigada a bater na cabeça dele...
- Ai...!!! – Ele gritou.
- Você me enrolou com isso por quê?! – Que raiva!
- Não enrolei - Começou
- Enrolou - Eu
- Não enrolei - Ele
- Enrolou - Eu
- Não enr... - Ele...
- Licença, mas dá para os dois pararem? – Alguém falou... Uma vós grave, porém suave
- Quem é? – Eu disse me virando para olhar
Um garoto de cabelos ruivos com olhos verdes e uma garota escondida atrás dele, seus cabelos eram loiros e acho que... Seus olhos eram... Âmbar...
- Você não poderia ter chegado em hora pior... – Disse Allan apoiando a cabeça na mão e o cotovelo na perna que estava enrolada no que chamamos de perna de índio, ou perna cruzada, o que achar melhor 
- Há, poderia sim. – Eu tenho uma impressão que ele é uma pessoa bem difícil.
- Desculpa, mas... - Eu não sabia o que estava acontecendo, eu precisava de apenas algumas respostas
- Me perdoe Princesa. – Ele disse (o ruivo)
- Falou... Comigo...? - Na verdade estou assim por dentro: “Quem...?! O que?!”
- Sim. – Ele disse (o ruivo), com uma voz absoluta
- Princesa...? – Eu disse quase boquiaberta
- Sim, minha princ... - Narcisista
- Majestade, se comporte. – Uma pessoa “meio” controladora...
- Sim... – E Allan... O controlado
- Licença, eu... Não estou entendendo... – Eu perguntei
- Você é uma princesa e ele é um rei. – Começando a formular uma idéia sobre esse hospício
- Uma princesa e um rei? – Eu perguntei, retoricamente
- Sim. – Ele respondeu
- E... De que? – Obvio que era de um reino, mas...
- Dos vampiros. – Ele respondeu, naturalmente...
Então levantei da cama, fui para um canto e comecei a me bater na cara, um tapa atrás do outro.
- Princesa...! – Ele começou a dizer
- Ali...! – Allan também estava assustado
- O que está fazendo?! – Eles falaram juntos
- Eu li demais um livro, e estou em uma história infantil, totalmente fútil. Afinal... Por que sou uma princesa, e um rei do, no caso, meu reino estaria me assediando? E dos vampiros ainda por cima?! – Eu disse incrédula de tudo a minha volta
- Majestade...! – O garoto disse olhando extremamente bravo para Allan
- Eu não fiz nada! – Allan disse tentando se defender
- Você sabe que ainda são noivos...! – O ruivo disse... Sim...?
- Noivos...? Como é que é...? – E eu pensei... “Jesus me livrais...”
- Sei que parece chocan... – É claro que é chocante seu maldito narcisista!
- Isso só podia ser o pior dia da minha vida, uma garota me xingou e me bateu, um professor me culpou por algo que não fiz... Meu Deus me diz que isso é apenas um terrível pesadelo... – Eu disse
- Quem fez o que?! (E como assim o pior dia da sua vida?!) – Allan começou a dizer
- Deixa para lá... Tem uma sala, um jardim ou algo assim por aqui? – Eu perguntei
- Sim. Um jardim – Respondeu o ruivo
- Uma pergunta, como vocês podem ter um jardim se não podem sair no Sol? – Bem... Era uma boa pergunta
- Na verdade, nós só nos queimamos se pegarmos a Aurora (amanhecer) ou o crepúsculo (anoitecer). – Respondeu o que eu já estava concluindo ser um ruivo maldito
- Hum... Me diga, quando ele me mordeu eu... – Quando eu comecei a falar...
- Majestade!! – Ele estava me dando cada vez mais medo (o ruivo)
- Licença, eu virei uma... vampira? – Eu perguntei
- Não. Há algumas regras especiais: você tem que nascer vampiro ou fazer um trato com alguém da família real, ou seja se casar. – Falou o já concluído o maldito ruivo
- Entendi. – Eu disse
- Você será uma de nós logo, logo... – O ruivo falou, mas de alguma forma os três naquele quarto pareciam estar pensando nisso, a típica fala de um vilão transformando uma heroína em um deles
- Que medo... M-mas por quê? – Era meio obvio, mas deixa quieto...
- Não se casará com sua Majestade? – O ruivo olhou seriamente para mim enquanto fazia a pergunta
- Casar com ele? Eu estava me apaixonando por ele na livraria, porém esta é a verdadeira personalidade dele?! - Perguntei
- Infelizmente é. – O ruivo respondeu de absoluto
Eu olhei para ele com uma cara morta.
- Bem... Então... Com... Licença... É... Por... Aqui... O... Jardim... Não... é? – Eu disse apontando para uma porta
- Sim. – O ruivo disse
Quando cheguei no jardim estava nevando, então cai no chão e fiquei deitada com uma mão levantada, apenas cantando a única música, a única coisa... Que me lembrava minha avó, uma pessoa que ficava mais comigo do que os meus pais já que trabalhavam.
- Que linda música... – Eu ouvi uma voz delicada
Era aquela garota, que estava escondida.
- Ah... Desculpa apenas vim trazer um casaco... – Ela disse
- Tudo bem... – Eu disse
- Se importa se eu perguntar... Em que língua era? E o que queria dizer? – Ela começou a perguntar, diferente do que parecia, ela era curiosa
- É em inglês, quer dizer...: Uma vez sonhei com uma borboleta, uma borboleta livre, porém acabei acordando e descobrindo que não era assim. Todos temos um limite, todos temos um destino, todos temos um jeito de ser do qual nos foi designado, um jeito de ser que nos levará apenas a uma pessoa em especial, do qual nos fará feliz. – Eu disse, apenas me recordando de quando minha cantava ela para mim
 - Ah... Eu já escolhi minha pessoa, mas acho que ela não me aceitará... – Ela disse um pouco vermelha
- Quando nós amamos, ou seja, escolhemos uma pessoa, ás vezes esperamos elas tomarem iniciativas, mas tem vezes que não é bem assim. Amar uma pessoa dói, mas é algo prazeroso... Resumindo é masoquismo. – Eu olhei com uma cara para ela...
Ela deu uma risada, com sua voz que parecia sinos.
- Você é uma vam... Vampira também? – Eu perguntei
- Sim, Princesa. Aquele que você viu no quarto meio sério é o Helian, eu sou a Lucia prazer. – Ela disse
- O prazer é todo meu. – Eu respondi
- Princesa, você ama sua Majestade? – Ela me perguntou
- O-o que?! – Eu fiquei sem graça
- É porque nós estávamos observando a conversa inteira, desde a do quarto à livraria. – Ela disse
- E-e o que lhe levou a pensar isso?! – Eu olhei um pouco...
Ela deu uma risada.
- Agora entendo por que sua Majestade ri sempre quando está perto de você. – Ela disse com um sorriso gentil
- Hã...? O que?! Eu estou... – Eu comecei ficar procurando o que havia de errado
- Não, não é nada que você está pensando. Você... Fala muito formal. – Ela... Segunda vez
- Sé-sério...? – Eu pensei se era verdade
- Sim. – Ela respondeu absolutamente
- O que você quis dizer com “sua Majestade ri sempre quando está perto de você”? – Eu perguntei pensando dês de quando, já que eu só o vi aquela vez
- Há algum tempo atrás existia uma garota que não acreditava em amor verdadeiro e... – Ela estava contando essa história...
- Espera! Eu já escutei essa história e é totalmente sem sentido! – Eu a parei
- Acho que ele não te contou até o final... – Ela disse
- Até o final...? – Como assim...?
- Sim. Aquela mulher é... A sua avó. – Foi o que ela disse

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